Você sente o coração disparar sem motivo aparente?
Muitas mulheres relatam palpitações, principalmente em fases do ciclo menstrual, na menopausa ou em períodos de estresse. Embora, na maioria dos casos, esses episódios não sejam graves, algumas vezes podem sinalizar uma arritmia que merece investigação.
Neste artigo, vamos explicar as causas mais comuns, quando é preciso se preocupar e quais exames ajudam no diagnóstico.
O que são palpitações e por que ocorrem mais em mulheres?
As palpitações são a percepção dos batimentos cardíacos — quando o coração bate forte, rápido ou de forma irregular. Elas podem ser sentidas como um “pulo”, “aceleração” ou “batida diferente”.
Nas mulheres, esse sintoma é mais frequente por influência dos hormônios femininos, que afetam a condução elétrica do coração.
Fatores hormonais, estresse e estilo de vida
- Alterações hormonais (menstruação, gravidez e menopausa);
- Ansiedade e estresse emocional;
- Uso de cafeína, nicotina ou bebidas energéticas;
- Distúrbios da tireoide, mais prevalentes em mulheres.
Esses fatores podem intensificar a percepção dos batimentos, mesmo em corações saudáveis.
Quando as palpitações indicam arritmia?
Nem toda palpitação é arritmia, mas algumas características são sinais de alerta:
- Episódios frequentes e prolongados;
- Acompanhados de tontura, falta de ar ou desmaios;
- História familiar de arritmia ou morte súbita;
- Palpitações que surgem em repouso, sem relação com estresse ou estimulantes.
Nesses casos, é essencial procurar um especialista.
Sintomas associados que merecem atenção:
- Dor ou aperto no peito;
- Falta de ar durante esforço leve;
- Cansaço desproporcional;
- Desmaios ou quase desmaios.
Esses sintomas podem indicar uma arritmia significativa que exige investigação imediata.
Como o diagnóstico é feito?
O arritmologista pode solicitar exames como:
- Eletrocardiograma (ECG) — registro rápido do ritmo.
- Holter 24h ou 7 dias — monitoramento contínuo.
- MAPA — avalia a pressão arterial, que pode estar associada.
- Teste ergométrico — observa o comportamento do ritmo durante o esforço.
Esses exames ajudam a diferenciar palpitações benignas de arritmias que exigem tratamento.
Quais os tratamentos para arritmias em mulheres?
O tratamento varia conforme o diagnóstico:
- Ajustes de estilo de vida (redução de cafeína, manejo do estresse);
- Tratamento de doenças associadas, como hipertireoidismo;
- Uso de medicamentos antiarrítmicos, quando indicado;
- Procedimentos como ablação, em casos específicos.
O acompanhamento especializado é fundamental para definir a melhor conduta.
As palpitações em mulheres são comuns, mas não devem ser ignoradas, principalmente quando acompanhadas de sintomas como tontura, falta de ar ou dor no peito.
Buscar a avaliação de um especialista em arritmias pode fazer toda a diferença para identificar riscos precocemente e garantir qualidade de vida.
Marque uma consulta com um arritmologista da Vecor e cuide do seu coração com a atenção que ele merece.
Clínica Vecor – Asa Sul, Brasília
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