Você já sentiu como se o coração tivesse “parado por um segundo” ou “dado um pulo”? Essa sensação é muito comum e costuma assustar bastante.
Embora muitas vezes esteja ligada a situações benignas, em alguns casos pode ser sinal de arritmia e merece atenção.
Neste artigo, você vai entender quando esses batimentos irregulares não oferecem risco e quando é fundamental procurar um especialista para uma avaliação completa.
O que significa quando o coração “falha”?
Essa sensação é geralmente causada pelas chamadas extrassístoles, que são batimentos cardíacos fora do ritmo esperado.
- Em muitas pessoas, elas acontecem de forma isolada e não trazem riscos.
- Podem surgir em momentos de estresse, ansiedade, consumo de cafeína, álcool ou falta de sono.
Em outras situações, no entanto, podem estar relacionadas a doenças do coração que exigem investigação cuidadosa.
Quando esse sintoma deixa de ser normal?
Nem toda palpitação ou batimento irregular é motivo para alarme. Mas há sinais de alerta:
- O sintoma é frequente e recorrente;
- Vem acompanhado de tontura, falta de ar, dor no peito ou desmaio;
- Ocorre em pessoas com histórico de pressão alta, infarto, insuficiência cardíaca ou doenças cardíacas na família;
- Surge sem motivo aparente e atrapalha as atividades do dia a dia.
Nesses casos, é essencial procurar um cardiologista para descartar problemas mais sérios.
Como é feito o diagnóstico?
O primeiro passo é a consulta detalhada, em que o médico avalia sintomas, histórico pessoal e familiar.
Exames que podem ser solicitados:
- Eletrocardiograma (ECG): avalia o ritmo do coração no momento do exame.
- Holter 24h: registra a atividade elétrica do coração durante um dia inteiro.
- Teste ergométrico: analisa como o coração responde ao esforço físico.
- Ecocardiograma: verifica a estrutura e a função do coração.
Esses exames ajudam a diferenciar palpitações benignas de arritmias que exigem tratamento.
Quais os tratamentos disponíveis?
O tratamento depende da causa identificada:
- Se as extrassístoles forem benignas, muitas vezes não é necessário tratamento, apenas ajustes no estilo de vida (sono adequado, menos cafeína e álcool, manejo do estresse).
- Em casos de arritmias, podem ser indicados medicamentos, procedimentos específicos ou acompanhamento mais próximo com especialista em arritmias.
O mais importante é que, com diagnóstico correto, é possível viver com qualidade e reduzir riscos.
Sentir o coração “falhar” pode parecer algo simples, mas não deve ser ignorado. Em alguns casos, é apenas uma manifestação inofensiva. Em outros, pode ser o corpo avisando sobre um problema maior.
Com uma avaliação adequada, é possível identificar a causa, tratar corretamente e manter a saúde do coração sob controle.
Marque uma consulta com um especialista em arritmias da Vecor Especialidades Médicas e investigue qualquer alteração no ritmo do seu coração com segurança e atenção especializada.
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