Você já observou alguma pinta nova, uma mancha que mudou de cor ou uma ferida que não cicatriza?
Esses sinais na pele podem parecer inofensivos, mas alguns podem indicar problemas sérios, como o câncer de pele.
Neste artigo, você vai entender a importância do autoexame, como identificar alterações suspeitas e quando procurar um dermatologista.
O que é o câncer de pele?
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e pode atingir qualquer pessoa, especialmente quem tem alta exposição ao sol ou histórico familiar da doença.
Apesar de ser frequente, ele tem altas chances de cura quando diagnosticado precocemente.
Como identificar uma pinta suspeita?
Uma regra simples é a do ABCDE das pintas:
– A: Assimetria – uma metade diferente da outra.
– B: Bordas irregulares.
– C: Cores diferentes na mesma pinta.
– D: Diâmetro maior que 6 mm.
– E: Evolução – mudanças rápidas no tamanho, forma ou cor.
Qualquer um desses sinais merece avaliação médica.
Quais são os tipos mais comuns?
– Carcinoma basocelular: o mais frequente, geralmente aparece como uma ferida que não cicatriza.
– Carcinoma espinocelular: pode se manifestar como nódulos ou lesões avermelhadas.
– Melanoma: o tipo mais agressivo, muitas vezes começa como uma pinta escura que muda de aparência.
Autoexame: como e com que frequência fazer?
– Observe sua pele mensalmente, de preferência em frente a um espelho;
– Examine braços, pernas, rosto, pescoço, costas e couro cabeludo;
– Fique atento(a) a pintas novas ou mudanças nas antigas.
– Procure ajuda médica se notar feridas que não cicatrizam.
Quando procurar um dermatologista?
– Se você identificar sinais do ABCDE.
– Se notar feridas que persistem por mais de 4 semanas.
– Se houver histórico familiar de câncer de pele.
– Para uma avaliação preventiva anual, mesmo sem sintomas.
Como é feito o diagnóstico e tratamento?
O dermatologista realiza uma análise clínica e pode solicitar exames como dermatoscopia ou biópsia da lesão.
O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, podendo incluir cirurgia, crioterapia, imunoterapia ou radioterapia.
Observar a própria pele pode ser o primeiro passo para detectar precocemente o câncer de pele.
Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de tratamento eficaz e preservação da saúde.
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